Goyacy Ferreira Branco

Alfajor


Alfajor é um doce tradicional da Argentina, Chile, Peru, Uruguai e outros países ibero-americanos, mas originalmente criado na Espanha. O nome vem do árabe al hasu e significa recheado.
O doce é composto de duas ou três camadas de massa, que após assadas devem ser levemente crocantes e macias, quase esfarelando, mas firmes, e com recheio de doce de leite, coberto com chocolate derretido ou polvilhado com açúcar de confeiteiro.


Receita tradicional. Pode ser servida em um lanche da tarde ou de sobremesa.

Ingredientes


100 g de margarina
2 ovos
100 g de açúcar
200 g de farinha de trigo
200 g de maizena
1 colher de sopa de chocolate em pó
2 colheres de chá de fermento em pó
1 pote de doce-de-leite
400 g de chocolate ao leite


Preparo
Colocar a margarina na batedeira, depois os ovos e por último o açúcar. Misture tudo até formar um creme. Em cima de uma mesa junte parte da farinha, a maizena, a colher de chocolate e o fermento. Abra um espaço no centro e ponha o creme com o restante da farinha. Misture tudo até ficar uma massa bem consistente. Depois de cortadas, as bolachas vão ao forno em fogo médio durante 20 minutos ou até ficarem douradas. Depois de prontas, é a hora do recheio. Espalhe uma camada generosa de doce-de-leite entre dois biscoitos. Cubra com o chocolate derretido com o auxílio de uma colher e de um garfo. Tire o excesso e deixe secar sobre uma folha de papel manteiga por 15 minutos.

Brigadeirão


Ingredientes:- 2 latas de leite condensado - 6 ovos - 6 colheres (sopa) de chocolate em p� - 1 colher (sopa) de margarina


Modo de preparar:Bata todos os ingredientes no liquidificador e despeje em uma f�rma para pudim de tamanho grande, untada com manteiga e a��car. Leve ao forno pr�-aquecido em temperatura m�dia at� endurecer. Deixe esfriar, desinforme e salpique chocolate granulado.

Augusto dos Anjos

VERSOS ÍNTIMOS

Vês?! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!

Acostuma-te a lama que te espera!
O Homem que, nesta terra miserável,
Mora entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera

Toma um fósforo, acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro.
A mão que afaga é a mesma que apedreja.

Se a alguém causa ainda pena a tua chaga
Apedreja essa mão vil que te afaga.
Escarra nessa boca de que beija!

Augusto dos Anjos

Clarice Lispector


"Eu não escrevo o que quero, escrevo o que sou."
Clarice Lispector

A EDUCAÇÃO PELA PEDRA

A EDUCAÇÃO PELA PEDRA


Uma educação pela pedra: por lições;
para aprender da pedra, freqüentá-la;
captar sua voz inenfática, impessoal
(pela de dicção ela começa as aulas).
A lição de moral, sua resistência fria
ao que flui e a fluir, a ser maleada;
a de economia, seu adensar-se compacta:
lições de pedra (de fora para dentro,
cartilha muda), para quem soletrá-la.
Outra educação pela pedra: no Sertão
(de dentro para fora, e pré-didática).
No Sertão a pedra não sabe lecionar,
e se lecionasse não ensinaria nada;
lá não se aprende a pedra: lá a pedra,
uma pedra de nascença, entranha a alma.

João Cabral de Melo Neto

Poesia - Fernando Pessoa

Deus costuma usar a solidão
Para nos ensinar sobre a convivência.
Às vezes, usa a raiva para que possamos
Compreender o infinito valor da paz.
Outras vezes usa o tédio, quando quer nos mostrar a importância da aventura e do abandono.
Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar sobre a responsabilidade do que dizemos.
Às vezes usa o cansaço, para que possamos
Compreender o valor do despertar.
Outras vezes usa a doença, quando quer
Nos mostrar a importância da saúde.
Deus costuma usar o fogo,para nos ensinar a andar sobre a água.
Às vezes, usa a terra, para que possamos
Compreender o valor do ar.
Outras vezes usa a morte, quando quer
Nos mostrar a importância da vida.

Fernando Pessoa

Goyacy Ferreira Branco.


Poesia - A última gota d'água.


A última gota d água.


Não me interessa mais,
Se sou o que pensam ser,
Se não sou o que pensam que eu seja,
Só sei eu, o que eu bem sou e ninguém mais,
Nada de mim se desfaz a não ser a minha própria paz.
Sou em mim a lucidez parcial do que eu e o nada me dita.
A poesia para mim não é maldita, mas a Lucidez me irrita.
Pois é ela que me dita para ser um homem insano na lucidez dos que acreditarm na vida.
Acreditar na vida justa é uma insanidade para os que não acreditam mais.
Sou o remanescente da obra final de Deus.


E a minha lúcidez é uma armadilha humana.
Na tradução das palavras dos sentimentos, quem desejar traduzir as palavras de outro será um louco. Não há lucidez, mas na palidez da medilcridade que é o mérito de reconhecer nos outros o que não reconhecemos em nós mesmos. (o erro).
Traduz a mentira das palavras incertas, incoerentes e incorretas para a alma humana?
Quem poderá? Diga a mim, certo psiquiatra, um homem que nunca me viu na vida,
Antecedeu-se a julgar-me simplesmente pela minha aparência, como se ela transparecesse a minha alma, como nas palavras de meus sentimentos pudesse dizer quem eu sou, e o que sou, como se ele tivesse a minha vida em suas mãos e a manipulasse como bem quisesse. E eu fosse para ele um de seus certos discursos ou teoremas de faculdade, como se fosse um utilitário para a sua obra de desenvolvimento profissional, um verdadeiro animal laboratorial, ou seja, seu rato peculiar, seu objeto de desejo de estudo. Um Fantoche em suas mãos perversas, e um ser observado e inutilizado pela sua consciência auto-destrutiva, que julga a sanidade e a insanidade de um homem, simplesmente pelas suas conviccções e sonhos de realizações, como se eles fossem um objeto de insanidade e algum pecado abominável.

Sou eu mais do que um objeto, ou um resto de nada.
A minha tentativa de expôr o que reflito em minha experiência pessoal é para um psiquiatra, a insanidade é um sonhador para ele,
É um homem que vive de suas obsessões, e quem sonha para um psiquiatra é um homem doente da alma.

Eu amo os sonhadores, pois as suas almas são puras e seus corações inimagináveis,
São todos eles vendedores de sonhos, como augusto curry, como um grande imperador que não usou sua autoridade de poder para assassinar seu próprio destino e seus colaboradores por sua existência de poder. Só existe poder no amor de um aos outros, somos os que mais necessitamos da necessidade de se sonhar, é o homem um sonhador de que vive nas suas misérias e não acreditando mais em seus sonhos vivem doentes e determinados a matarem uns aos outros com suas decepções e frustrações de não desejarem sonhar e realizar seus sonhos.

Que poesia teria sentido sem um sonho?
Que ciência nasceria sem um objetivo?
Quem determinaria a vida se não existisse a morte e quem dita as regras sem ter elas alguém que as ensine?

Se somos o resto, ou um objeto de estudo para um manipulador sem sonhos, ele é pior que uma planta morta e um galho seco, pois em sua natureza criativa, determinou em si próprio a sua sútil morte existêncial e negligênciou-se na própria vida anulando-se na sua existência de sua história.

Se nasci para viver segundo às regras que regem a vida dos que não sonham mais, então Deus não existe.
Pois Deus é um sonhador, e na sua alma ele todos os dias tem sonhado comigo e com todos os que sonham em estar dormindo em um descanso que é incrívelmente indescrítivel.
São os sonhos de todos os que amam a criar na existência da vida imperfeita e plena para si mesmo, e se encontram em um lugar que não pode ser possível se encontrar fora do mundo dos sonhos.

Como poderia nascer uma grande árvore se ela antes não fosse imaginada por um sonho de extrema beleza.
É no auge da grandeza do amor sonhador do Criador que se nasce tudo que ele sonhou.

É no auge de tudo que nasce a infinita constelação estelar e o pó de estrela que desce sobre as cabeças humanas, somos todos pó de uma gigante estrela, brilhamos por causa de sua grande luz e é sim a natureza algo divino. Pois foi criado com um sonho.

Basta um pouco de imaginação para o homem saber que ele é do tamanho de uma formiga, ou de um tamanho de uma montanha. Como kafka em sua metamórfose.

Mas se o homem não reconhece em si sua natureza celestial dada por algo sobrenatural;
Ele se torna um psiquiatra.
Ele é pior que um macaco em evolução no qual Darwin se cituou para dizer sobre a evolução humana.

Somos a evolução da ciência da idiotice humana, não evoluímos na criatividade de amar, somos sempre Otelo, somos sempre Romeu e Julieta, somos sempre Adão e Eva, Somos sempre os homícidas, como Caim e Abel, Somos sempre o que sempre fomos por causa do desprezo de nossa capacidade de sonhar e viver os sonhos mais belos de Deus.

Escrito por Goyacy Ferreira Branco.

Antes de morrer, pediu ao pai provas de amor.


Renato Russo


Do inferno ao céu


Na semana em que o roqueiro faria 40 anos, amigos contam quando e com quem ele contraiu Aids e a família relata a história de Giuliano, o filho que chegou a ser noticiado como adotado
Cláudia Carneiro e André Barreto
Foto: Pedro Agilson
O ícone Renato Russo tinha um relacionamento difícil com os pais: Dona Carminha só soube que o filho tinha Aids pela TV
O cantor e compositor Renato Russo sempre surpreendeu. Aos 18 anos, fez a mãe empalidecer ao revelar que era homossexual. “Mãe, não vou casar com a Ana Paula, porque acho os homens interessantes”, admitiu ele, referindo-se à então namorada, uma fotógrafa, filha de um almirante. “Meu chão foi lá embaixo”, lembra hoje a professora aposentada Maria do Carmo Manfredini, 62 anos. “Parei um minuto para rezar: Meus Deus, o que faço agora?” Dona Carminha, como é conhecida, então respondeu a Russo, angustiado com o silêncio da mãe: “Está bem, filho, mas só não me traga homem para dentro de casa”.
Renato Russo surpreendeu os pais, amigos, fãs e a música brasileira não apenas enquanto viveu. Morto há três anos e meio, o líder da banda Legião Urbana permanece aclamado como mito do rock nacional. Na segunda-feira 27, faria 40 anos. Mesmo sem existir mais, a Legião é o grupo de rock que mais vende discos. Este mês, seu CD Acústico MTV, lançado em outubro de 1999, com um milhão de cópias, está em segundo lugar entre os mais vendidos – perde para Sandy & Júnior, em São Paulo, e Roberto Carlos, no Rio. De 1995 até agora, a Legião vendeu 10,2 milhões de cópias e os três discos-solo de Russo, 2 milhões. Renato Russo ferve em 140 sites da internet sobre a Legião.“Garotos de 13 anos o estão conhecendo e virando fãs fervorosos”, diz Simone Assad, jornalista e fã que coordenou, de Nova Friburgo, no interior do Estado do Rio, a edição do livro Renato Russo de A a Z, lançado em janeiro pela Editora Letra Livre, um dicionário com frases do cantor, com 453 verbetes. O jornalista carioca Arthur Dapieve prepara para setembro uma biografia. Seus pais, o funcionário aposentado do Banco do Brasil Renato Manfredini, 75 anos, e Maria do Carmo, lançarão um livro com os rascunhos de quando o filho compunha.
Boa parte dos manuscritos continuarão inéditos, se depender do casal Manfredini, responsável pelo espólio do filho. No apartamento do artista em Ipanema, no Rio, os pais guardam pequenas peças de teatro e letras inéditas. Os diários que escreveu até o fim da vida, em inglês, são intocados. “Enquanto vivermos e tivermos controle sobre as coisas de Júnior (Russo era Renato Manfredini Júnior), ninguém mexe nos diários”, diz a mãe. O casal prevê problemas com a biografia escrita por Dapieve.
“Não autorizaremos que o livro trate de coisas íntimas da vida de Júnior”, avisa Carminha. Dapieve acredita que superará a resistência dos pais. Segundo o jornalista, a carência de Russo levou-o a se entregar ao álcool e às drogas. “Ele tomava Cointreau em copo de requeijão em um só gole”, conta.

Antes de morrer, pediu ao pai provas de amor



“Quando namorava um rapaz chamado Lui, tentou suicídio para chamar a atenção dele.” Nos últimos meses de vida, Renato desistiu de tomar AZT. Uma amiga, que prefere não se identificar, acrescenta que, um mês antes de morrer, o roqueiro pedia a presença do pai:
“Ele queria provas do amor do pai e de que ele o aceitava como gay e alcoólatra.”
Renato Manfredini mudou-se para o Rio ao saber da doença, dois meses antes de perder o filho. “O Júnior carregava o mundo nas costas”, diz ele. Não contou à mulher o que o próprio filho não ousara revelar à mãe. Ela soube pela tevê que o filho tinha Aids, horas depois da morte de Renato Russo, em 11 de outubro de 1996. “À noite, ouvi na tevê: ‘Morreu hoje de Aids o cantor Renato Russo’. Foi um choque.
De manhã, declarei que meu filho tinha morrido de anorexia nervosa.” O respeito dos pais por sua opção sexual aproximou-o mais da família. Em 1988, ele assumiu publicamente a homossexualidade. A mãe não queria. “É para lutar contra o preconceito que vou fazer isso, mãe”, disse ele.


DEPRESSÃO


No último mês de vida, Russo praticamente não comia. Só bebia água de coco. Saul Bteshe, 50 anos, seu médico por oito anos, conta que, nos primeiros meses após descobrir a doença, o artista reagiu com otimismo. “Perto de sua morte, caiu em depressão”, conta o médico, que tratava do cantor antes de ele ser infectado. Quando o cantor foi a seu consultório pela primeira vez, Bteshe desconhecia a Legião. “Ele perguntou se eu não o estava reconhecendo”, lembra Bteshe, que o acompanhou em shows na fase avançada da doença.


Russo soube que tinha Aids depois de ter namorado Robert Scott Hickmon, que o roqueiro conheceu em Nova York, em novembro de 1989. Morador de San Francisco, Scott era gay e tinha um namorado vítima da Aids. Russo e Scott viveram juntos alguns meses no Brasil, antes de o americano voltar para os Estados Unidos, no final de julho de 1990, quando usaram heroína juntos. “Foi fogo. O namorado do Scott estava em estado terminal de Aids e mesmo assim o Renato se envolveu com ele”, diz a amiga Leonice de Araújo Coimbra, a Léo, que estava com Russo em Nova York, em novembro de 1989, quando o romance começou. Em 1990, ela recebeu o músico em sua casa, em Brasília, que segurava o resultado de um exame. Chorando, abraçou forte a amiga e desabafou: “Sou HIV positivo”. Léo afirma: “Renato tinha certeza que pegou Aids do Scott. Ele foi embora e ninguém soube mais dele”. Russo nunca assumiu a Aids publicamente. Em 1992, perguntado por um jornalista, disse: “Não estou com Aids, que pergunta idiota”.

Brandon Lee


Brandon Lee



Brandon Bruce Lee (Califórnia, 1 de fevereiro de 1965Wilmington, Carolina do Norte, 31 de março de 1993) foi um ator sino-americano, filho do ator e lutador de artes marciais Bruce Lee.

Biografia
Logo que começou a andar, Bruce Lee já o treinava com o seu próprio estilo o Jeet Kune Do. Infelizmente, aos oito anos de idade perde o seu pai repentinamente. Logo depois se mudar para Los Angeles com sua mãe e sua irmã Shannon. Desde pequeno Brandon se interessava por teatro e sua mãe o matriculou na High School of Dramaturgic. Ao contrário de seu pai Brandon queria ser conhecido por sua habilidade teatral e não pelos seus conhecimentos marcias.
Alguns anos mais tarde ingressou na Faculdade de Emerson em Boston, Massachusetts, juntando-se a uma companhia de teatro. Brandon Lee retorna aos seus treinos de kung fu, conciliando com seus trabalhos teatrais. Volta a treinar na academia de Dan Inosanto e Ted Wong antigos alunos de Bruce Lee.
Faleceu durante as filmagens de The Crow que no Brasil se chamou O Corvo. Uma das cenas rodadas para o filme requeria que uma arma fosse carregada, engatilhada e apontada para a câmera mas, por causa da curta distância do tiro, a munição carregada era de verdade mas sem pólvora. Após a realização desta cena, o assistente do armeiro limpou a arma para retirar as cápsulas, derrubando um dos projéteis no cano. A cena seguinte a ser filmada envolvendo aquela arma era o estupro de Shelly, sendo que a arma foi carregada com festim (que normalmente tem duas ou três vezes mais pólvora do que um projétil normal, para fazer um barulho alto). Lee entrou no set carregando uma sacola de supermercado contendo um saco de sangue explosivo. O projétil que estava preso no cano foi disparado em Lee através da sacola que ele carregava, matando-o. Os negativos com a filmagem de sua morte foram destruídos sem nunca terem sido revelados.


Altura : 1,82m

Peso : 79 Kg

Heath Ledger


Heath Andrew Ledger (Perth, 4 de abril de 1979Nova Iorque, 22 de janeiro de 2008) foi um ator australiano. Depois de papéis na televisão durante a década de 1990, Ledger iniciou sua carreira em Hollywood. Estrelou em sucessos de público e crítica como 10 Things I Hate About You, The Patriot, Ned Kelly, A Knight's Tale e Brokeback Mountain. Em 2007, concluiu a sua performance de Coringa / Joker no filme The Dark Knight, sequência de Batman Begins. Pelo desempenho como Coringa/Joker, Ledger recebeu o Globo de Ouro e o Oscar de melhor ator coadjuvante, entregues postumamente. O seu último filme, The Imaginarium of Doctor Parnassus, ficou incompleto por ocasião de sua morte. A imprensa divulgou recentemente uma nota que três atores (Johnny Depp, Jude Law e Colin Farrell) substituíram na produção.
Em 22 de fevereiro de 2009, Heath Ledger ganhou o Óscar póstumo de Melhor Ator Coadjuvante por The Dark Knight. Heath foi o segundo ator a ganhar um Oscar póstumo. O primeiro foi Peter Finch na categoria de Melhor Ator por Network em 1977.
Vida familiar

Ledger nasceu em Perth, Austrália Ocidental. Era filho de Sally Ledger Bell, uma professora francesa, e Kim Ledger, um piloto de corridas e engenheiro de minas.[1] A mãe de Ledger descende do clã Campbell da Escócia e a família do seu pai é conhecida em Perth por ser a dona da Casa de Fundição Ledger.[2] Tinha três irmãs, Kate, Olivia Ledger e Ashleig Bell. Heath e sua irmã Kate receberam esses nomes como homenagem aos personagens principais do livro Wuthering Heights de Emily Brontë. A Fundação de Caridade Sir Frank Ledger recebeu este nome por causa de seu bisavô.[3] Ledger estudou na Guildford Grammar School, onde teve a sua primeira experiência de ator numa peça sobre Peter Pan, aos dez anos de idade.[4]
Morte
Na manhã do dia 22 de janeiro de 2008, a empregada Teresa Solomon entrou com sua própria chave no apartamento do ator, situado no bairro do Soho - Nova Iorque, para seu trabalho habitual. Por volta das treze horas, foi trocar uma lâmpada no quarto de Ledger e percebera que ele ainda estava dormindo.
Às 14h45, a massagista Diana Wolozin apareceu para sua sessão agendada com o ator. Como Diana e a empregada não obtiveram resposta ao bater na porta do quarto de Ledger, a massagista resolveu entrar e tentar acordar Ledger, que segundo depoimento dado a polícia, já estava frio a esta altura.

Memorial feito para Ledger em frente a sua casa.
Diana acreditava que Ledger estava apenas inconsciente, então pegou o celular do ator e ligou para a atriz Mary-Kate Olsen, que era amiga de Ledger e cujo número estava na memória, e perguntou a ela o que deveria fazer. Olsen, que também vive em Manhattan mas se encontrava na Califórnia, respondeu que enviaria seus seguranças privados para ajudar na situação. Na sequência, a massagista ligou para o resgate. A atendente da emergência ainda orientou Wolozin nas técnicas de reanimação.
Os paramédicos chegaram minutos depois, praticamente no mesmo momento em que os seguranças de Olsen também apareceram. Mas era tarde - o jovem ator, de apenas 28 anos já estava morto.
Diversas hipóteses foram levantadas pelas autoridades e a imprensa em relação à verdadeira causa da morte prematura do ator, inclusive suicídio. Após duas semanas de investigação, o IML de Nova Iorque finalmente concluiu que a causa da morte havia sido por intoxicação acidental de remédios prescritos (oxicodona, hidrocodona, diazepam, temazepam, alprazolam e doxilamina) com efeitos calmante e sonífero.
O funeral de Ledger aconteceu em Perth, Austrália, sua cidade natal, no dia 9 de Fevereiro de 2008. Na ocasião, houve uma breve homenagem de 90 minutos e apenas 10 pessoas, entre amigos e familiares foram autorizadas a estar presente no evento reservado.
Ledger foi cremado e suas cinzas dispersas na sua praia australiana favorita. Após isso, seus parentes e amigos juntaram-se ao mar numa emocionante celebração coletiva, uma última homenagem ao jovem ator.

Woodstock - Os 40 anos incríveis de Woodstock.


Os 40 anos de Woodstock Por Kid Vinil, colunista do Yahoo! BrasilPUBLICIDADE O Woodstock, festival de rock mais famoso da história, aconteceu no período entre os dias 15 e 18 de agosto de 1969, numa fazenda na cidadezinha de Bethel, no estado de New York. Segundo a revista Rolling Stone, o festival de Woodstock foi um dos 50 momentos mais importantes que mudaram a história do Rock'n'Roll.Criado pelo promotor Michael Lang com Artie Kornfeld, John Roberts e Joel Rosenman, o evento reuniu 32 artistas. No filme/documentário, lançado em 1970, aparecem 22 deles, conforme lista abaixo (em ordem alfabética).Arlo GuthrieCanned HeatCountry Joe & the FishCountry Joe McDonaldCreedence Clearwater RevivalCrosby, Stills, NashGrateful DeadJanis JoplinJefferson AirplaneJimi HendrixJoan BaezJoe CockerJohn SebastianJohnny WinterMountainPaul Butterfield Blues BandRichie HavensSantanaSha-Na-NaSly & The Family StoneTen Years AfterThe WhoO filme ganhou o Academy Award® como melhor documentário (foi nomeado para Melhor Edição e Melhor Trilha Sonora). Woodstock foi produzido por Bob Maurice e dirigido por Michael Wadleigh, que tinham em sua equipe jovens editores e cineastas como Martin Scorsese, Thelma Schoonmaker, Joel Cox e Tina Hirsch.No local do festival foi erguido um museu chamado Bethel Woods Center Of Arts, que conta a história da decada de 60, destacando Woodstock como um acontecimento ligado à arte, com exibições multimídia e até eventos educacionais. Para comemorar esses quarenta anos do festival de Woodstock, será lançada, no dia nove de junho, uma caixa especial contendo três DVDs. Neles está incluída a versão do diretor com quatro horas de duração, mais duas horas de performances inéditas. Foram mais de 300 horas de gravação e uma platéia de cerca de 500 mil pessoas durante os três dias do evento. Muitos estão questionando essas restaurações, principalmente no que se refere ao som, pois alguns fãs estão protestando contra os chamados "overdubs" feitos para restaurar as gravações. Por exemplo, o início da música "Soul Sacrifice" de Carlos Santana, tinha uma percussão especial que quase não aparecia na gravação original. Como o percussionista da banda de Santana já morreu, chamaram seu filho no estúdio e regravaram essa percussão. O "overdub" é um recurso muito usado para consertar eventuais erros e falhas nas gravações ao vivo. Seria o equivalente a uma cobertura de possíveis defeitos de gravação.O ano de 1969 foi importante na história, pois, além do festival de Woodstock, foi o ano que o homem pisou na Lua. O festival também serviu como um protesto do movimento hippie contra a guerra do Vietnã, que estava no seu auge. Foi também a plataforma para o estrelato de gente como Jimi Hendrix, Janis Joplin, Jefferson Airplane e The Who, que em 1967, já haviam chocado o mundo com suas performances no Festival de Monterey, na California. Outros grandes nomes também se destacaram graças ao Woodstock como, Joe Cocker (sua performance de "With a Little Help From My Friends" se tornou lendária), Crosby, Stills, Nash & Young, Sly & The Familly Stone, Richie Havens, Canned Heat, Joan Baez, Ten Years After e Creedence Clearwater Revival. Para os mais fanáticos, segue uma lista das 18 performances inéditas que estão nessa edição de aniversário:Joan Baez: "One Day at a Time"Country Joe McDonald: "Flying High"Santana: "Evil Ways"Canned Heat: "I'm Her Man" and "On the Road Again"Mountain: "Beside the Sea" and "Southbound Train"Grateful Dead: "Turn On Your Love Light"Creedence Clearwater Revival: "Born on the Bayou", "I've Put a Spell on You" and "Keep on Chooglin"The Who: "We're Not Going To Take It" and "My Generation"Jefferson Airplane: "3/5 of a Mile in 10 Seconds"Joe Cocker: "Something's Coming On"Johnny Winter: "Mean Town Blues"Paul Butterfield: "Morning Sunrise"Sha Na Na: "Teen Angel"Só pra completar, e valendo como pesquisa para os leitores, deixo uma lista dos melhores discos de 1969 ( não é uma lista em ordem de preferência).

Van Gogh Dream

http://www.youtube.com/watch?v=c52lnUjb-Ss

Van Gogh Dream Part II

Amanzing.

Comida Iraniana.


No Brasil, o restaurante Amigo do Rei, em Belo Horizonte, é o único especializado em comida persa. Fica na r. Quintiliano Silva, 118, em Santo Antônio. Telefone: 0/xx/31/3296-3881.
Cozidos perfumados, temperados com especiarias, hortelã e romãs, saborosos pratos à base de frutas e vegetais e assados de carnes macias enchiam as salas de jantar e os olhos dos comensais nas antigas cortes persas. Seus ingredientes, preparos e técnicas com mais de 2.500 anos de tradição influenciaram a culinária de dezenas de países, da Índia ao norte da África.Com a mesma elegância e abundância são servidos ainda hoje em restaurantes, simples ou sofisticados, e em verdadeiros banquetes nas casas de gente comum, para privilegiados convidados.
O arroz tem lugar de honra à mesa. Preparado com uma variedade de grão alongado, vem normalmente cozido com açafrão, manteiga e iogurte, que lhe conferem um sabor característico e um tom dourado. Pequenas frutas vermelhas, de sabor agridoce, podem fazer parte da mistura.Como acompanhamento, destaca-se o "koresh fesenjan", um cozido de pato ou de frango com molho escuro de suco de romãs e amêndoas. Em outro excelente "koresh", palavra farsi para cozido, misturam-se pasta de berinjela e carne desfiada. Mas os cozidos podem levar dezenas de ingredientes, conforme a estação do ano e a região.Como entrada, pequenas taças de iogurte ("mast"), temperado com alho, pepino ou cebola, são servidas com pão típico. Uma mistura de iogurte, água mineral e pó de flores e especiarias, o "doogh", é bebida comum para acompanhar qualquer tipo de prato. Embora presente em praticamente todas as regiões do país, essa receita dificilmente agrada ao paladar do estrangeiro.Espetinhos grelhados de frango, carne ou carneiro, os "kebabs", servidos com uma variedade de vegetais cozidos, são a refeição do dia-a-dia. Dentro e fora de casa, raramente decepcionam.Considerado comida simples, trazida dos bairros pobres, o saboroso cozido "abgusht" satisfaz gente de todo tipo. Em um dos preparos mais curiosos, o prato divide-se em dois. A água do cozimento das carnes e dos legumes, avermelhada pelo tomate, torna-se um caldo ralo, que, acrescido de pão picado, é consumido como sopa. Carne, batata, cenoura, grão-de-bico e outros vegetais restantes na panelinha alta de barro são amassados com pilão e servidos à parte.Pela simplicidade, deu origem a uma frase comum no hospitaleiro Irã, dita em tom de brincadeira quando chegam convidados inesperados: "Ab-e gusht ra ziad kin". Em tradução livre: "Água no "abgusht", que chegou mais um".
 
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